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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Maverick GT

O belo Maverick visto na foto pertence ao engenheiro eletrônico Fernando Martins. Hoje em dia é possível ver a dupla passeando orgulhosa pelas ruas de São Paulo, e até mesmo ter o privilégio de ver o V8 urrando nas retas do autódromo em suas participações nos track days!



A REVITALIZAÇÃO DO CLÁSSICO

O apaixonado proprietário de 30 anos está com o carro desde 2002. E não pensem que foi fácil chegar até aqui, muita dedicação e suor foram dedicados ao clássico nacional. Na época em que foi comprado, era praticamente só a carcaça sendo que não contava com motor, câmbio, nem mesmo estofamento. Fernando brinca dizendo que era o carro dos Flinstones, já que tinha diversos pontos de ferrugem inclusive no assoalho onde abria buracos. Fazendo uma avaliação com olhos de restaurador via-se claramente um carro bem alinhado, nunca batido e pedindo apenas por um dono bem intencionado. Desta maneira Fernando encarou a reforma, os podres se tornaram um desafio para ele, e apesar do dinheiro gasto e da falta de confiança até mesmo de alguns amigos nunca desistiu. Cada detalhe e cada parafuso recebeu atenção especial durante os 7 anos de trabalho no "cafofo", garagem compartilhada com amigos, onde passam horas de sábados trabalhando no Maverick e outros carros.



FEITO PRA ANDAR

A princípio, diz Fernando, que o carro seria todo original inclusive com placa preta, porém sabiamente preferiu um carro pra acelerar e curtir ao invés de um carro apenas de exposição. Diversos ítens de performance foram adquiridos e instalados no famoso V8. O V8 302 recebeu uma preparação bem interessante, que rende estimados 250cv. Ventoinhas elétricas foram instaladas, elas além de pesar menos ao motor, deram mais eficiência ao sistema de arrefecimento, da mesma maneira que a bomba d'água Hi-volume Milodon. Além dos periféricos, foram trocados diversos ítens no motor visando a melhoria de desempenho do esportivo. O saudável carburador Holley com seus bem escolhidos 650cfm aliado ao coletor de admissão Edelbrock Victor Jr. garantem "comida" à vontade, dando fôlego para subir de giro afinado. A taxa de compressão está em cerca de 9,2:1, uma taxa muito boa para rodar na gasolina, e foi atingida graças aos pistões com cabeças "flat" e os cabeçotes "rosca grossa" com menor volume na câmara de combustão. Ignição também recebendo atenção, conta com distribuidor eletrônico Hei e cabos de vela Accel. Andar no carro é muito prazeroso, a marcha lenta é amedrontadora, e qualquer toque no acelerador já dá "aquela limpada". O giro sobe com fôlego graças ao comando assimétrico de 290 graus na admissão e 300 graus no escape. A suspensão tem molas especiais na frente e feixes re-arqueados na traseira, dando ao carro visual e comportamento de carro de pista. As buchas de PU garantem a resistência e firmeza do conjunto. Ainda estarão presentes no projeto rodas aro 18 e freio a disco nas 4 rodas.

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